Dia 24 de agosto é o Dia Mundial da Infância. A data foi instituída pelo UNICEF com objetivo de promover uma reflexão sobre a condição de vida das crianças de todo o mundo. Dentre os assuntos que devem ser discutidos está a obesidade infantil, um problema recorrente, que acomete crianças que estão acima do peso normal para sua idade e altura. Só no Brasil, cerca de uma em cada três crianças está acima do peso, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas o que causa a obesidade infantil? As causas são diversas. A obesidade infantil pode surgir geneticamente, quando há histórico familiar, ou pelo abuso de alimentos que não prejudiciais à saúde (tais como guloseimas, refrigerantes, fast foods, etc) e também devido ao sedentarismo. A violência crescente nas cidades e a tecnologia também podem ser responsáveis. Devido a esses fatores, as crianças passam mais tempo em casa utilizando tablets, smartphones, TVs e outros aparelhos eletrônicos ao invés de praticar atividades físicas e até brincadeiras infantis tradicionais, como pega-pega, jogar bola, andar de bicicleta e outras atividades que ajudam a queimar calorias.
Outros fatores que podem impulsionar a obesidade infantil são o stress – muitas crianças podem se estressar mais em épocas de provas ou por problemas que a família esteja passando como divórcio, etc; a ansiedade; fatores hormonais – excesso de insulina no corpo, deficiência do hormônio de crescimento, excesso de CORTISOL, etc; depressão – para muitas pessoas, inclusive para crianças, uma das válvulas de escape para a depressão é o consumo excessivo de comida, principalmente as mais gordurosas ou mais doces, etc.
As causas são inúmeras, mas o mais importante é saber como tratar e colocar em prática. Segundo o médico nutrólogo Octaviano Cruz, é importante identificar o que leva a criança à obesidade e então cortar o mal pela raiz: “Os pais precisam ficar atentos e tornar a alimentação da criança adequada, reduzindo significativamente o excesso de refrigerantes, sucos industrializados, guloseimas e alimentos que contenham muitas calorias, gordura, açúcar, conservantes ou sódio, como biscoitos, enlatados e refeições prontas e inserindo uma dieta rica em frutas, legumes e verduras.” Além disso, o médico também afirma que é importante respeitar o horário das refeições, beber quantidade adequada de água por dia, limitar o tempo de uso de aparelhos eletrônicos como TV e computador, mas principalmente, praticar exercícios físicos. “É importante escolher uma atividade física que atraia as crianças. Ela pode não gostar de atividades em grupo, mas pode gostar de natação, por exemplo”, diz. As atividades físicas, aliadas à uma boa alimentação são os fatores mais importantes para a redução de peso. Uso de medicamentos e/ou cirurgias apenas são recomendados em casos mais graves da doença. Em todos os casos, o ideal é consultar um médico que identifique corretamente os sintomas e o tratamento adequado.
Serviço:
Dr. Octaviano T. N. B. Cruz
CRM 133534
– Tratamento da Obesidade e Emagrecimento
– Nutrologia do Esporte, Gestante e Idoso
– Medicina Preventiva e Clínica Geral
– Tratamento de Transtornos Alimentares