A poucos dias do Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, que ocorre no próximo domingo, 11 de outubro, o médico nutrólogo Octaviano Cruz, reforça a importância dos cuidados com a saúde. A data foi sancionada por lei em junho de 2008, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para incentivar o combate a doença, que já vem se tornando um problema de saúde pública. Segundo dados recentes (agosto de 2015) do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a proporção de brasileiros com 18 anos ou mais com sobrepeso chega a 56,9%. Isto significa que a cada dez adultos, quase seis têm obesidade, por isso é importante que a condição seja tratada.
A obesidade é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo de gordura não benéfica no corpo, normalmente causado pelo consumo excessivo de alimentos calóricos, falta de exercícios físicos e histórico genético. A obesidade aumenta a chance de ocorrência de diversas doenças, principalmente as cardiovasculares, diabetes, osteoartrite, entre outras, e é uma das principais causas de morte no mundo, prevalecendo não só entre adultos, mas também em jovens e crianças.
O diagnóstico da obesidade é determinado pelo IMC (índice de massa corporal), que é calculado dividindo o peso pelo quadrado da altura do paciente. Com o resultado pode-se descobrir se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima. Entretanto, o IMC também pode variar de pessoa para pessoa, nem sempre enquadrando todos com exatidão na tabela. De acordo com especialistas, a classificação do IMC se revela como: Menor que 18,5, abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9, peso normal. Entre 25 e 29,9, sobrepeso e igual ou acima de 30, a obesidade. A partir de 40, 50 e acima de 50, temos a obesidade moderada, obesidade mórbida e super obesidade, respectivamente.
“Como a obesidade é causada pelo excesso de caloria, superando o gasto de energia que o corpo produz, as formas mais aconselháveis de tratamento são uma dieta balanceada com a redução de alimentos gordurosos e de açúcar e a prática de atividades físicas”, afirma Octaviano Cruz, médico nutrólogo especialista no assunto. Em alguns casos também é recomendada medicação para reduzir o apetite ou reduzir a absorção de gordura, mas esse método deve ser supervisionado por um profissional. No caso de obesidade mórbida e, quando os tratamentos mais simples não surtem efeito, ainda existe a cirurgia bariátrica, que reduz o volume do estômago ou comprimento do intestino.
Uma em cada três crianças está acima do peso
A obesidade infantil também um problema recorrente, que acomete crianças que estão acima do peso normal para sua idade e altura. Só no Brasil, cerca de uma em cada três crianças está acima do peso, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas o que causa a obesidade infantil? As causas são diversas. A obesidade infantil pode surgir geneticamente, quando há histórico familiar, ou pelo abuso de alimentos que não prejudiciais à saúde (tais como guloseimas, refrigerantes, fast foods, etc) e também devido ao sedentarismo. A violência crescente nas cidades e a tecnologia também podem ser responsáveis. Devido a esses fatores, as crianças passam mais tempo em casa utilizando tablets, smartphones, TVs e outros aparelhos eletrônicos ao invés de praticar atividades físicas e até brincadeiras infantis tradicionais, como pega-pega, jogar bola, andar de bicicleta e outras atividades que ajudam a queimar calorias.
Outros fatores que podem impulsionar a obesidade infantil são o stress – muitas crianças podem se estressar mais em épocas de provas ou por problemas que a família esteja passando como divórcio, etc; a ansiedade; fatores hormonais – excesso de insulina no corpo, deficiência do hormônio de crescimento, excesso de CORTISOL, etc; depressão – para muitas pessoas, inclusive para crianças, uma das válvulas de escape para a depressão é o consumo excessivo de comida, principalmente as mais gordurosas ou mais doces, etc.
As causas são inúmeras, mas o mais importante é saber como tratar e colocar em prática. Segundo Octaviano Cruz, é importante identificar o que leva a criança à obesidade e então cortar o mal pela raiz: “Os pais precisam ficar atentos e tornar a alimentação da criança adequada, reduzindo significativamente o excesso de refrigerantes, sucos industrializados, guloseimas e alimentos que contenham muitas calorias, gordura, açúcar, conservantes ou sódio, como biscoitos, enlatados e refeições prontas e inserindo uma dieta rica em frutas, legumes e verduras.” Além disso, o médico também afirma que é importante respeitar o horário das refeições, beber quantidade adequada de água por dia, limitar o tempo de uso de aparelhos eletrônicos como TV e computador, mas principalmente, praticar exercícios físicos. “É importante escolher uma atividade física que atraia as crianças. Ela pode não gostar de atividades em grupo, mas pode gostar de natação, por exemplo”, diz. As atividades físicas, aliadas à uma boa alimentação são os fatores mais importantes para a redução de peso. Uso de medicamentos e/ou cirurgias apenas são recomendados em casos mais graves da doença. Em todos os casos, o ideal é consultar um médico que identifique corretamente os sintomas e o tratamento adequado.
Serviço:
Dr. Octaviano T. N. B. Cruz
CRM 133534
– Tratamento da Obesidade e Emagrecimento
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