Nutrólogo de Belo Horizonte explica as polêmicas por trás de alguns adoçantes

Saiba mais sobre as diferentes matérias primas utilizadas para fazer os adoçantes, como  aspartame, estévia, frutose e sucralose. Açúcares menos processados e mais nutritivos são a opção mais saudável  

 

Sempre em dúvida do que é permitido para adoçar seus alimentos, as pessoas acabam recorrendo a adoçantes que talvez possam ser considerados tão prejudiciais à saúde quanto o açúcar. Conversamos com Octaviano Cruz, médico nutrólogo que atende na capital mineira, e ele desmistificou algumas teorias sobre adoçantes, explicou as polêmicas por trás de alguns deles e faz orientações de quais são os açúcares mais adequados para consumo.

O médico começa explicando a polêmica que envolve o aspartame. O produto possui fenilalanina, um aminoácido que os pacientes portadores de fenilcetonuria, uma doença rara, devem restringir. Além disso, um estudo realizado na Universidade do Texas em 2011 verificou que o aspartame aumentou os níveis de glicose em jejum de ratos predispostos a diabetes, porém, não foi confirmado quando feito em humanos.

Sobre a frutose, Octaviano Cruz conta que é um adoçante natural que vem das frutas, de alguns cereais, do mel e do xarope de milho. Quando ingerida nas frutas com casca e bagaço, por causa das fibras, é mais recomendado para diabéticos. “Já a frutose usada na indústria, como a do xarope de milho, vem sendo associada a aumento nos índices de obesidade principalmente em crianças, por isso não é recomendada”, explica o médico.

Também questionamos o nutrólogo sobre a estévia, que é um adoçante natural. “A estévia não é metabolizada, e sim excretada

 

totalmente pelo rim, então é muito segura, assim como os outros adoçantes naturais”, explica. O empecilho, segundo ele, é o gosto residual amargo que é causado no consumo deste adoçante e que não agrada à maioria.

A respeito da busca por consumo de alimentos com doce natural, o médico revela que os açúcares menos processados e mais nutritivos são os mais interessantes para serem consumidos. Como exemplo, Octaviano Cruz cita o açúcar mascavo, o açúcar demerara e também o açúcar de coco, além de outros. Esses, consumidos em quantidades adequadas para a necessidade da pessoa, não trazem problemas, pois por ser um carboidrato o açúcar faz parte da alimentação, desde que não seja em excesso. “O açúcar refinado, por exemplo, passou por vários processos na indústria que o deixam com aquela aparência. Comparado com o açúcar mascavo ou mesmo o demerara, que também são o açúcar da cana, porém menos processados, chega a ter 95% menos nutrientes, como cálcio.” Então o ideal é buscar consumir os alimentos que tem o seu paladar natural adocicados como as frutas, mas usar desde que pouco açúcar e de qualidade não é um problema para os não diabéticos.

Em casos que precisam de atenção especial, como o de gestantes e diabéticos, os mais indicados são a estévia, o aspartame e sucralose, mas os outros não tem comprovação de risco. Para diabéticos todos são recomendados dependendo do paladar e do objetivo: se é para ir ao forno, adoçar bebidas quentes ou frias, preferência por paladar amargo ou azedo, etc.

É importante salientar que todos os mitos relacionados aos adoçantes nos últimos anos, como probabilidade de aumentar câncer ou Alzheimer, não tiveram comprovações em humanos e também que eles deveriam ser consumidos preferencialmente por diabéticos. Pessoas que não possuem a doença podem usar açúcares saudáveis desde que em quantidades moderadas.

 

Serviço:

Dr. Octaviano T. N. B. Cruz

CRM 133534

 

– Tratamento da Obesidade e Emagrecimento

– Nutrologia do Esporte, Gestante e Idoso

– Medicina Preventiva e Clínica Geral

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