Caminhar rápido corta pela metade risco de síndrome metabólica

A intensidade da atividade física conta mais que a sua duração na luta contra a síndrome metabólica, um conjunto de fatores de risco cardiovasculares. De acordo com uma pesquisa realizada com dinamarqueses, caminhar rápido e correr ajudam a cortar o risco de desenvolver o problema, mas uma hora de caminhada lenta diariamente não faz diferença. Os dados são do British Medical Journal. Os cientistas analisaram 10 mil pessoas, com idades entre 21 e 98, ao longo de 10 anos. Na avaliação inicial, cerca de uma em cinco mulheres e um em quatro homens tinham síndrome metabólica, e a prevalência foi intimamente ligada ao nível de exercícios. Dos que não apresentavam o problema, um em sete o desenvolveu no último levantamento e, mais uma vez, mostrou a sua ligação com o sedentarismo.

Após levar em conta fatores que possam influenciar os resultados, constatou-se que caminhar rápido corta pela metade o risco e, correr, o reduz em 40%. “Nossos resultados confirmam o papel da atividade física na redução do risco e sugerem que a intensidade, e não a duração, é importante”, concluíram os autores.

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