Os cereais costuma ser bem presentes na nossa alimentação, desde o pãozinho francês, que tem o trigo como seu principal ingrediente, até a cerveja, feita com cevada. O que muitos ainda não sabem é que esses alimentos que parecem ser inocentes são causadores da doença celíaca, doença auto-imune que acontece quando há intolerância ao glúten, uma proteína encontrada em todos esses alimentos, além de aveia, malte, centeio e seus derivados, como massas, biscoitos, bolos, pizzas, pães, cerveja e alguns outros produtos. A ingestão de alimentos com glúten provoca dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Normalmente a doença celíaca pode ser genética, acontecendo principalmente em crianças de idade entre 1 e 3 anos, mas muitos adultos também desenvolvem a intolerância ao glúten. Os sintomas mais comuns são diarréia, prisão de ventre, cólica e desconforto abdominal, distensão e/ou dor abdominal, aftas, falta de apetite, perda de peso, anemia, sensação de estufamento, e dores eventuais. Em casos mais graves da doença, aparece a dermatite herpetiforme, em que o paciente apresenta pequenas feridas ou bolhas simétricas que coçam excessivamente. Uma das formas mais usadas para diagnóstico da doença é o exame de sangue e dosagem dos anticorpos contra o glúten. Também é comum fazer a biópsia do intestino para verificar se há inflamações.
Segundo o médico nutrólogo Octaviano Cruz, que atende em Belo Horizonte, a única forma de tratar a doença é excluindo completamente o glúten da dieta do paciente. “Não há outra maneira de evitar as crises em pessoas celíacas, uma vez que qualquer mínima quantidade ingerida de glúten pode ser prejudicial à saúde e causar até mesmo a morte. Hoje em dia existem alguns restaurantes que oferecem cardápio especial para celíacos e que os pratos são preparados sem nenhum contato com os alimentos que possuem glúten”, afirma o médico.
Segundo ele, por mais que seja difícil excluir o glúten da dieta, é possível encontrar vários alimentos saborosos e ricos para a saúde que sejam livres da proteína. O mais importante é estar atento aos rótulos das embalagens e sempre verificar o que contém e o que não contém a proteína. Entre os alimentos permitidos estão o arroz, milho, mandioca, farinhas de arroz, milho e mandioca, carnes e ovos, todos os tipos de hortaliças e leguminosas, todos os tipos de frutas, leite e derivados, entre outros. “É possível ter uma vida saudável, mesmo se livrando da grande quantidade existente de alimentos com glúten”, conclui.
Serviço:
Dr. Octaviano T. N. B. Cruz
CRM 66.774
– Tratamento da Obesidade e Emagrecimento
– Nutrologia do Esporte, Gestante e Idoso
– Medicina Preventiva e Clínica Geral
– Tratamento de Transtornos Alimentares
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